09/11/2023 às 13:11
Estudo sobre resiliência climática conquista Prêmio Eco em Sustentabilidade
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Acontece na noite desta quinta-feira (9), em São Paulo, a cerimônia anual de entrega do Prêmio Eco. Na lista das iniciativas premiadas pela Amcham nesta edição, uma pesquisa 100% brasileira conseguiu comprovar que tecnologias biológicas destinadas à proteção das lavouras contra pragas e doenças são capazes de aumentar também a capacidade dos cultivos de resistir a efeitos climáticos, como falta ou excesso de chuvas, e variações bruscas de temperatura, por exemplo. O estudo, conduzido pela empresa brasileira de biotecnologia Vittia em parceria com o IF Goiano (Campus Rio Verde) leva o prêmio na categoria sustentabilidade.Os resultados obtidos pela pesquisa Soluções Biológicas para a Resiliência Climática da Vittia e IF Goiano representam um importante passo na busca por soluções biotecnológicas para os desafios climáticos enfrentados pela agricultura. “Ao comprovarmos que, além do combate a pragas e doenças, microrganismos usados em defensivos biológicos têm grande potencial para serem importantes aliados também na superação do desafio de resiliência climática, abrimos um novo caminho para o uso mais eficiente dos recursos naturais e oportunidades para ganhos em produtividade com sustentabilidade”, destaca a gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Vittia, Jessica Brasau.Foram quase quatro anos e diferentes pesquisadores debruçados sobre esse desafio. “A Vittia sabe da importância da parceria com instituições de ensino e, ao longo de sua história, promove a pesquisa e o conhecimento sobre produtos biológicos com o objetivo de mostrar não só a relevância dos benefícios da aplicação dessa tecnologia, mas também o impacto positivo que traz ao produtor, à sociedade e ao meio ambiente”, destaca a Coordenadora de Sustentabilidade da Vittia, Ana Laura Pavan.“São produtos que têm permitido um incremento de produtividade porque, além de promoverem defesa e nutrição das plantas, são capazes de evitar danos econômicos causados por fatores climáticos, como o estresse hídrico e variações de temperatura – além de não causarem danos ao homem e ao meio ambiente”, completa.
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