07/02/2025 às 09:09

Acaba na próxima 2ª feira (10) o prazo para a semeadura do algodão em 103 municípios goianos

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Termina na próxima segunda-feira (10) o prazo para a semeadura de algodão em 103 municípios goianos, localizados nas regiões 1 e 2 estabelecidas na Instrução Normativa Estadual nº 04/2019, alerta a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

A determinação faz parte das medidas fitossanitárias estabelecidas pelo Governo de Goiás para a prevenção e o controle do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), principal praga que afeta a cultura no Estado.

“O calendário de semeadura busca fazer com que as plantas produzam os botões florais na época em que temos menor incidência da praga no campo, neste caso, o bicudo-do-algodoeiro. É a chamada assincronia fenológica”, explica a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio. “E para termos esse controle, dividimos o Estado em quatro regiões, considerando as épocas em que há maior suscetibilidade da presença do inseto”, complementa.

Os municípios cujo prazo se encerra no dia 10 são das regiões 1 e 2 do Estado.

A região 1 compreende os municípios de Abadia de Goiás, Acreúna, Água Limpa, Aloândia, Anhanguera, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Aurilândia, Avelinópolis, Bela Vista de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira de Goiás, Cachoeira Dourada, Caldas Novas, Caldazinha, Campestre de Goiás, Campo Alegre de Goiás, Caiapônia (abaixo de 600 metros de altitude), Catalão, Cezarina, Corumbaíba, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Davinópolis, Edealina, Edéia, Firminópolis, Goiandira, Goiânia, Goianira, Goiatuba, Guapó, Hidrolândia, Inaciolândia, Indiara, Ipameri, Itumbiara, Jandaia, Joviânia, Mairipotaba, Marzagão, Maurilândia, Morrinhos, Nazário, Nova Aurora, Ouvidor, Palmeiras de Goiás, Palmelo, Palminópolis, Panamá, Paraúna (abaixo de 600 metros de altitude), Piracanjuba, Pires do Rio, Pontalina, Porteirão, Professor Jamil, Rio Quente, Santa Bárbara, Santa Cruz de Goiás, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio da Barra, São João da Paraúna, São Miguel do Passa Quatro, Senador Canedo, Três Ranchos, Trindade, Turvânia, Turvelândia, Urutaí, Varjão e Vicentinópolis.

Já pela região 2, o calendário determina o prazo final de semeadura para os municípios de Aparecida do Rio Doce, Aporé, Aragarças, Arenápolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Cachoeira Alta, Caçu, Caiapônia (acima de 600 metros de altitude), Castelândia, Chapadão do Céu, Doverlândia, Gouvelândia, Itajá, Itarumã, Jataí, Lagoa Santa, Mineiros, Montividiu, Palestina de Goiás, Paranaiguara, Paraúna (acima de 600 metros de altitude), Perolândia, Piranhas, Portelândia, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Rita do Araguaia, São Simão e Serranópolis.

Na região 3, que envolve 54 municípios, o prazo da semeadura terminou no último dia 31 de janeiro. Já na região 4, que cobre os municípios restantes – 89 municípios – o calendário de semeadura teve início em 21 de janeiro e termina em 15 de abril.

“É importante que os produtores cumpram com os prazos definidos na legislação, para evitarmos as infestações pela praga e, assim, alcançarmos bons índices de produtividade e produção”, reforça Daniela.

“Lembrando, ainda, que o calendário de semeadura é uma das medidas fitossanitárias obrigatórias fiscalizadas pela Agrodefesa. Há outras medidas importantes, como a eliminação de restos culturais após a colheita e o estabelecimento do vazio sanitário, iniciado no mês de setembro, que se somam na prevenção e controle ao inseto”, complementa.

Cadastro de propriedades

A Agrodefesa alerta, também, que o cadastro de todas as lavouras de algodão é obrigatório junto ao órgão e deve ser feito no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) até 30 dias após a semeadura.

“De posse das informações sobre as lavouras de algodão do Estado, a Agrodefesa pode monitorar a presença de pragas, bem como desenvolver ações com foco na sanidade das lavouras. A cultura do algodão tem uma importância econômica muito grande no Estado de Goiás, com uma cadeia extremamente organizada, qualificada e tecnificada, que gera renda e milhares de empregos no campo e na cidade”, finaliza o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em janeiro, Goiás deve produzir 138,2 mil toneladas de algodão na safra 2024/2025, em uma área plantada de 30,3 mil hectares. A produção de algodão em pluma deve ser de 55,3 mil toneladas, enquanto que de caroço de algodão a expectativa é de produção de 82,9 mil toneladas.
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