Em 2023, a soma do valor da produção dos produtos não madeireiros registrou redução de 0,9%, totalizando R$ 2,2 bilhões, mostra a Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) divulgada pelo IBGE.

O grupo de produtos alimentícios, o maior entre os produtos não madeireiros da extração vegetal, apresentou aumento do valor da produção (0,9%), totalizando R$ 1,85 bilhão. Dentre os alimentos, o destaque fica para o açaí e a erva-mate, que continuaram a ser os principais produtos não madeireiros da extração vegetal no país, embora ambos tenham apresentado variações distintas em suas produções e valores.

O açaí amazônico, que tem 92,1% de sua extração concentrada na Região Norte, registrou uma produção de 238,9 mil toneladas, o que representa uma queda de 3,3% em relação ao ano anterior. No entanto, o valor de produção subiu 2,8%, totalizando R$ 853,1 milhões. O estado do Pará, maior produtor do fruto, foi responsável por 70,2% da produção nacional, com 167,6 mil toneladas e um valor de R$ 651,1 milhões.

A erva-mate, concentrada na Região Sul, gerou o segundo maior valor entre os produtos não madeireiros, alcançando R$ 589,6 milhões, apesar de ter registrado uma redução de 9,1% no valor de produção em comparação a 2022. A produção total foi de 425,8 mil toneladas, com queda de 3,6%. O Paraná foi o principal estado produtor, com 87% da produção nacional.