18/07/2024 às 16:20
Agricultura de precisão: mapeamento da Geodata aponta economia de até 23% com insumos e alta de 30% na produtividade com adoção de tecnologias digitais
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Um estudo da McKinsey & Company indica que cerca de 50% dos produtores rurais brasileiros já adotam ou estão dispostos a incorporar tecnologias de agricultura de precisão em suas operações. Entre as grandes oportunidades com foco na modernização agrícola, a agricultura de precisão aparece em primeiro lugar na visão dos produtores, com um terço das respostas em um outro levantamento, da KPMG com a SAE Brasil.O Brasil aposta tanto no potencial da agricultura de precisão para fortalecer sua posição como um dos maiores produtores de alimentos e energia renovável do mundo, que até instituiu uma política nacional de incentivo à prática.Mapeamento da Geodata, por exemplo, aponta, que após a construção de um perfil padrão de solo, um economia, média, de até 23% no uso de insumos e de até 30% de ganhos de produtividade, com a adoção de tecnologias digitais de agricultura de precisão."O aumento de incertezas é uma das poucas certezas que temos na agricultura, e com o avanço das mudanças climáticas este cenário só se acentua. O produtor cada vez menos tem o direito de errar", diz o engenheiro agrônomo e CEO da empresa, Vinícius Ribeiro.Agtech especializada em tecnologia digital para agricultura de precisão, em particular gestão para fertilidade do solo, a Geodata tem dez milhões de hectares monitorados. Sua plataforma Geodata AP contempla o conjunto completo de variáveis para o diagnóstico da fertilidade do solo - de análises amostrais, passando por detecção de pragas e doenças, mapas de plantio, estado nutricional da lavoura, entre outros indicadores de todo o ciclo de agricultura de precisão."A partir do input dos dados, nosso algoritmo faz a análise e entrega recomendações preditivas para a mais precisa aplicação de insumos, com a acurácia, por exemplo, por talhão", explica Vinícius.
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