Uma parceria entre o Governo do Mato Grosso do Sul e o Governo Federal vai destinar cerca de R$ 7 milhões para agricultores familiares, povos originários e quilombolas no Estado.

O projeto é realizado por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul (Semadesc) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

No Programa Cisterna, as famílias terão acesso à água potável para o consumo humano e produção de alimentos. A iniciativa tem como alvo produtores rurais de baixa renda e utiliza tecnologias comuns e de cunho social, como cisternas de placas de 16 mil litros e sistemas pluviais multiuso, com água captada por meio da chuva.

Ao todo, no Mato Grosso do Sul, serão levantadas 655 cisternas. No estado, outro projeto, o Tekohá Y Porã, já construiu reservatórios em aldeias indígenas.

“A agricultura familiar foi muito afetada no quesito de acesso às águas. Esta situação ficou muito complicada devido às atividades que estes agricultores desenvolvem”, afirma Humberto de Mello, secretário-executivo de Agricultura Familiar da Semadesc.

A secretaria espera que os produtores tenham água boa e possam ganhar dinheiro para sobreviver. De acordo com Mello, esta água serve para melhorar a qualidade de vida das famílias. A princípio, as regiões que enfrentam maiores problemas com estiagem e queimada deverão ser atendidas. Após isso, comunidades ribeirinhas, indígenas e os assentamentos que têm situação de acesso à água e quilombolas serão assistidos.