30/09/2024 às 11:21
Alta nos preços do milho e soja é impulsionada por retração de vendedores e demanda aquecida
Compartilhar
Os preços do milho estão em alta em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea/Esalq. Esse movimento de valorização é impulsionado principalmente pela retração dos vendedores, que estão priorizando as atividades de campo e monitorando o clima quente e seco em áreas produtoras da safra de verão. Com a conclusão da colheita da segunda safra 2023/24, muitos agricultores armazenaram sua produção, limitando a oferta no mercado spot, na expectativa de novas altas de preços. Enquanto isso, os compradores têm aumentado as intenções de compra, mas enfrentam resistência devido aos preços mais altos pedidos pelos vendedores, o que resultou em um ritmo lento de negócios no mercado nacional.No caso da soja, os preços também voltaram a subir no mercado doméstico, com destaque para a demanda reaquecida, principalmente pelas indústrias esmagadoras. A resistência dos produtores em negociar grandes volumes, tanto para entrega imediata (remanescente da safra 2023/24) quanto para contratos futuros (safra 2024/25), reforçou o movimento de alta. Na última quinta-feira, dia 26, o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrou R$ 138,81 por saca de 60 kg, o maior valor nominal desde dezembro de 2023. Os produtores continuam atentos às chuvas irregulares e às incertezas quanto ao cultivo da próxima temporada, fatores que também influenciam o cenário atual.
Compartilhar