Brasil sobe cinco posições no Índice Global de Inovação, mostra CNI
O Brasil subiu cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) em 2023, passando para a 49ª colocação entre 132 países. O país também passou a liderar o ranking da América Latina e Caribe, ultrapassando o Chile – os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Brasil se destacou em indicadores como serviços governamentais on-line, participação eletrônica e valor de seus unicórnios. O país também obteve bons resultados em ativos intangíveis, como marcas registradas e valor global de marcas.
Apesar dos ganhos de posição, a colocação brasileira ainda é considerada aquém do potencial do país, que hoje tem a 10ª maior economia do mundo. Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o Brasil tem condições de crescer a cada ano no ranking, por meio de investimentos e políticas direcionadas à ciência, tecnologia e inovação.
Cálculo do IGI
A posição global dos países no índice é resultado de um cálculo complexo que divide os indicadores em “insumos de inovação” (inputs) e “resultados de inovação” (outputs), em que há pesos diferentes para cada indicador.
A primeira das categorias de indicadores (insumos) se refere às condições e elementos disponíveis para apoiar atividades de inovação, como educação, ambiente de negócios e recursos humanos especializados. A segunda categoria (resultados) indica o desempenho dos países quanto à inovação produzida, como produção científica, patentes, novos produtos, serviços e processos.