14/06/2024 às 07:13
Capacidade de armazenamento no Brasil cresceu 4,7% no 2º semestre de 2023
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No segundo semestre de 2023, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 210,9 milhões de toneladas, volume 4,7% superior ao primeiro semestre do respectivo ano. O número de estabelecimentos subiu 4,8%, para um total de 9.102.O estoque de produtos agrícolas totalizou 44,6 milhões de toneladas, uma alta de 13,2% frente as 39,4 milhões de toneladas de 31 de dezembro 2022.No segundo semestre de 2023, todas as regiões tiveram aumento no número de estabelecimentos: Norte (3,1%), Nordeste (2,3%), Sudeste (1,4%), Sul (5,1%) e Centro-Oeste (6,7%).O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.387), seguido por Mato Grosso (1.621), que possui a maior capacidade de armazenagem do país (55,5 milhões de toneladas), e Paraná (1.369 estabelecimentos). Os três estados somados são responsáveis por 60% da capacidade total do Brasil.Em relação aos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, em 31 de dezembro do ano passado, os estoques de milho representaram o maior volume (21,0 milhões de toneladas), um aumento de 15,8% em relação à mesma data de 2022. Esse volume de milho representa 47,1% dos produtos levantados pela Pesquisa do IBGE.Em seguida vêm os estoques de soja (11,3 milhões), que cresceram 39,6%, correspondendo a 25,4% do estoque total. Já o trigo, com estoque de 6,4 milhões de toneladas (14,4% do total), teve uma queda de 13,3% em seu estoque.:: Capacidade dos silos atinge alta de 4,6%Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 110,0 milhões de toneladas no segundo semestre de 2023, o que representou 52,2% da capacidade útil total. Os silos predominam na Região Sul, sendo responsáveis por 64,6% da capacidade armazenadora regional e 46,2% da capacidade total de silos do país. Em relação ao primeiro semestre de 2023, os silos apresentaram um acréscimo de 4,6% na capacidade.Em sequência, os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 77,8 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 6,3% superior à capacidade do período anterior, e aparecem com maior intensidade no Centro-Oeste, com 51,6% da capacidade da Região e 58,4% da capacidade total. Este tipo de armazenagem é responsável por 36,9% da armazenagem nacional.Em relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 23,1 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 0,2% em relação ao primeiro semestre de 2023. Esses armazéns são predominantes na Região Sul (33,8%), seguido pela Região Sudeste (31,7%), e contribuem com 10,9% da capacidade total de armazenagem.
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