Nos últimos dias, o clima seco prevaleceu na maioria das regiões produtoras de mandioca, com chuvas irregulares e localizadas afirmou o Cepea/Esalq. Esse cenário tem levado parte dos produtores a demonstrar baixo interesse em colher e comercializar lavouras de 1º ciclo. Essa relutância é motivada principalmente pela menor receita resultante das quedas nos níveis de produtividade e de teor de amido nas raízes.

A menor produtividade e o baixo teor de amido têm desestimulado a colheita, especialmente nas lavouras de 1º ciclo, onde os produtores enfrentam maiores desafios para obter retornos financeiros satisfatórios. A combinação de condições climáticas desfavoráveis e o impacto direto na qualidade da mandioca colhida tem contribuído para a hesitação dos agricultores em prosseguir com a colheita.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelos produtores, a demanda por derivados de mandioca, como os amidos, permanece firme, uma vez que as fecularias estão em busca de reposição de estoques, impulsionadas por um mercado de amidos mais aquecido. Essa necessidade de reposição tem mantido o setor ativo, mesmo em um cenário de oferta reduzida.