Nesta segunda-feira (29), a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu para discutir ações de defesa comercial para mitigar os impactos das importações de leite em pó no país.

Na ocasião, o presidente da comissão, Ronei Volpi, afirmou que as medidas restritivas adotadas pelos estados, contra o leite importado, ainda não apresentaram os resultados esperados. Já a vice-presidente, Jônadan Ma, defendeu a atuação da CNA e das federações como fundamental para amparar os produtores de leite que estão frustrados com práticas desleais de comércio por parte de alguns países, principalmente da Argentina.

No ano passado, o país sul-americano foi o principal fornecedor de leite em pó para o Brasil, com um total de 817 milhões de litros de leite enviados para o País, em sua maioria integral. De acordo com dados da Secretária de Comércio Exterior (Secx), o Brasil importou 1,07 bilhão de litros de leite em pó no primeiro semestre deste ano, aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Outros assuntos tratados na reunião foram a atuação e perspectivas do Grupo de Trabalho (GT) de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura, os resultados do levantamento de custos de produção da atividade leiteira no âmbito do Projeto Campo Futuro em 2024, os impactos da Reforma Tributária na cadeia de leite e derivados e o Plano Safra 2024/25.