Os preços do milho continuaram em queda na última semana, mesmo com novas estimativas indicando produções brasileira (2023/24) e global (2024/25) inferiores às das temporadas anteriores, segundo o Cepea/Esalq. A principal pressão sobre as cotações vem da demanda interna enfraquecida, que tem mantido o ritmo dos negócios bastante lento.

Os consumidores brasileiros, que adquiriram antecipadamente grandes volumes de milho, têm optado por realizar novas compras apenas de forma pontual, usando os estoques já existentes. Essa estratégia contribui para a redução da movimentação no mercado, pressionando ainda mais os preços.

Por outro lado, os vendedores estão adotando posturas distintas, de acordo com a demanda e a oferta regionais. Em Mato Grosso, onde há uma maior disponibilidade de milho, os produtores têm se mostrado mais flexíveis nas negociações, ajustando os preços para estimular as vendas. Já em São Paulo, muitos agentes estão limitando as vendas, preferindo aguardar a finalização da colheita na expectativa de melhores preços.