Cultivo protegido fortalece a produção familiar de tomates no Rio de Janeiro
O Cultivo Protegido, método que consiste no plantio em estruturas fechadas, como estufas ou túneis, vem sendo utilizado por produtores de tomate do Rio de Janeiro, que têm ganhado com alta produtividade e qualidade superior dos alimentos. A técnica permite ao produtor um maior controle do ambiente, incluindo nutrição das plantas, umidade e luminosidade.
De acordo com a Emater-Rio, os municípios fluminenses que mais se destacam na produção de tomate são Sumidouro e Paty do Alferes, que juntos respondem por cerca de 30% da produção do RJ, estimada em 98.538,18 toneladas.
Em 2023, o valor da produção do estado foi de aproximadamente R$ 400 milhões. Atualmente, há pelo menos 2.400 produtores de tomate no RJ, sendo italiano, sweet grape, cereja e carmen os principais tipos cultivados.
A produção fluminense de tomate é apoiada pela Secretaria de Agricultura do estado, através do Cultivar Orgânico, um dos programas do Agrofundo. A iniciativa funciona como um fomento agropecuário, permitindo que produtores rurais obtenham empréstimos com juros de 2% ao ano. O programa já firmou mais de 40 contratos desde sua criação, em 2020, totalizando cerca de R$ 2 milhões em financiamentos.
“O Programa Cultivar Orgânico do Agrofundo, vem sendo trabalhado no município de Vassouras, proporcionando aos agricultores familiares, mulheres e jovens a oportunidade de trabalhar em suas terras com as estufas de cultivo protegido. O uso de fertirrigação diminui o impacto ambiental do uso desordenado de adubos químicos e agrotóxicos. Os tomates comercializados proporcionam maior segurança e saúde a quem consome e qualidade de vida para quem produz”, disse Delaine Arneiro, supervisora local da Emater-Rio.