20/12/2024 às 17:22
ESPECIAL - Avanços tecnológicos no agro: desafios e oportunidades para a sustentabilidade
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A implementação de tecnologias sustentáveis no agronegócio enfrenta diversos desafios tanto no Brasil quanto no mundo. Entre eles, destacam-se a necessidade de infraestrutura adequada, o alto custo inicial de muitas inovações, a resistência cultural à adoção de novas práticas e a falta de acesso à informação e ao conhecimento especializado por parte de pequenos e médios produtores. Além disso, a integração de tecnologias sustentáveis requer um equilíbrio entre produtividade e preservação ambiental, o que exige soluções inovadoras e acessíveis para diferentes realidades.
É nesse cenário desafiador que também surgem grandes oportunidades para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que transformem o setor. Empresas, instituições de pesquisa e startups têm investido em tecnologias que promovem a sustentabilidade, aumentam a eficiência e reduzem o impacto ambiental.
Entre essas inovações, destaca-se a tecnologia OCC (composto coloidal orgânico), que utiliza nanotecnologia para impulsionar o desenvolvimento de diversas commodities, como soja e milho. Essa solução é reconhecida por sua capacidade de reduzir a dependência de fertilizantes agressivos, diminuir custos de produção e aumentar a eficiência no uso de insumos. Para entender melhor como essa tecnologia pode beneficiar o agronegócio, a equipe de jornalismo do Broto entrevistou Marco Anton, sócio da Nutristrahl, empresa responsável pela distribuição do OCC no Brasil.
Broto: Como o uso do OCC contribui para a sustentabilidade na agricultura e para a redução de impactos ambientais? Pode citar exemplos?
Marco Anton: O OCC é uma nanotecnologia que encapsula moléculas ativas, protegendo-as durante seu transporte até o local de ação na planta. Isso potencializa o efeito das moléculas, permitindo redução de químicos como fertilizantes e defensivos. Exemplos incluem ganhos de eficácia em bioestimulantes e defensivos, redução na quantidade aplicada e aumento do tempo entre aplicações, o que resulta em maior produtividade sem expansão de áreas cultiváveis.
Broto: Aumento de produtividade é o principal caminho para segurança alimentar global, especialmente em regiões de difícil acesso à tecnologia?
Marco Anton: Sim. Com o crescimento populacional e aumento da renda global, a demanda por alimentos aumenta. Tecnologias como o OCC permitem fazer mais com o mesmo espaço cultivado. Clientes que usam o OCC relataram ganhos de produtividade significativos, como 40% em soja e até 70% em cana, sem alterar protocolos de manejo.
Broto: O OCC pode ser uma solução para diminuir o uso de defensivos agrícolas agressivos?
Resposta: Sim. Clientes reduziram o uso de defensivos entre 30% e 50%. Menos químicos no solo e na planta diminuem o impacto ambiental e melhoram o foco da planta em crescimento, resultando também em maior produtividade.
Broto: O uso do OCC pode encurtar o tempo de safra?
Marco Anton: Em algumas situações, como no desenvolvimento de mudas, pode antecipar o transplante. Porém, é mais vantajoso aproveitar o ciclo normal para obter o máximo de produtividade.
Broto: Foi difícil trazer essa tecnologia para o Brasil? Agricultores estão mais receptivos?
Marco Anton: Sim, houve resistência inicial, especialmente das empresas. Foram necessários 5 anos de testes para validar o produto. Hoje, há mais aceitação, com 49 parceiros incluindo produtores e empresas.
Broto: Há planos para tornar o OCC mais acessível para pequenos e médios produtores?
Marco Anton: Sim, embora o OCC puro seja complexo, já há produtos formulados, como o OCC Black, que são mais amigáveis para pequenos produtores. Parcerias com distribuidores estão em desenvolvimento.
Broto: Como o custo do OCC se compara aos defensivos tradicionais?
Marco Anton: O OCC é altamente competitivo devido à sua concentração. Ele reduz custos com defensivos e espaça aplicações. Em caldas mais complexas, pode gerar economia de até 40% por hectare.
Broto: Quais oportunidades o OCC pode explorar com a aprovação da Lei dos Insumos?
Marco Anton: O OCC pode potencializar biológicos, aumentando seu tempo de guarda e eficácia. Clientes obtiveram excelentes resultados ao combinar OCC com produtos biológicos.
É nesse cenário desafiador que também surgem grandes oportunidades para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que transformem o setor. Empresas, instituições de pesquisa e startups têm investido em tecnologias que promovem a sustentabilidade, aumentam a eficiência e reduzem o impacto ambiental.
Entre essas inovações, destaca-se a tecnologia OCC (composto coloidal orgânico), que utiliza nanotecnologia para impulsionar o desenvolvimento de diversas commodities, como soja e milho. Essa solução é reconhecida por sua capacidade de reduzir a dependência de fertilizantes agressivos, diminuir custos de produção e aumentar a eficiência no uso de insumos. Para entender melhor como essa tecnologia pode beneficiar o agronegócio, a equipe de jornalismo do Broto entrevistou Marco Anton, sócio da Nutristrahl, empresa responsável pela distribuição do OCC no Brasil.
Broto: Como o uso do OCC contribui para a sustentabilidade na agricultura e para a redução de impactos ambientais? Pode citar exemplos?
Marco Anton: O OCC é uma nanotecnologia que encapsula moléculas ativas, protegendo-as durante seu transporte até o local de ação na planta. Isso potencializa o efeito das moléculas, permitindo redução de químicos como fertilizantes e defensivos. Exemplos incluem ganhos de eficácia em bioestimulantes e defensivos, redução na quantidade aplicada e aumento do tempo entre aplicações, o que resulta em maior produtividade sem expansão de áreas cultiváveis.
Broto: Aumento de produtividade é o principal caminho para segurança alimentar global, especialmente em regiões de difícil acesso à tecnologia?
Marco Anton: Sim. Com o crescimento populacional e aumento da renda global, a demanda por alimentos aumenta. Tecnologias como o OCC permitem fazer mais com o mesmo espaço cultivado. Clientes que usam o OCC relataram ganhos de produtividade significativos, como 40% em soja e até 70% em cana, sem alterar protocolos de manejo.
Broto: O OCC pode ser uma solução para diminuir o uso de defensivos agrícolas agressivos?
Resposta: Sim. Clientes reduziram o uso de defensivos entre 30% e 50%. Menos químicos no solo e na planta diminuem o impacto ambiental e melhoram o foco da planta em crescimento, resultando também em maior produtividade.
Broto: O uso do OCC pode encurtar o tempo de safra?
Marco Anton: Em algumas situações, como no desenvolvimento de mudas, pode antecipar o transplante. Porém, é mais vantajoso aproveitar o ciclo normal para obter o máximo de produtividade.
Broto: Foi difícil trazer essa tecnologia para o Brasil? Agricultores estão mais receptivos?
Marco Anton: Sim, houve resistência inicial, especialmente das empresas. Foram necessários 5 anos de testes para validar o produto. Hoje, há mais aceitação, com 49 parceiros incluindo produtores e empresas.
Broto: Há planos para tornar o OCC mais acessível para pequenos e médios produtores?
Marco Anton: Sim, embora o OCC puro seja complexo, já há produtos formulados, como o OCC Black, que são mais amigáveis para pequenos produtores. Parcerias com distribuidores estão em desenvolvimento.
Broto: Como o custo do OCC se compara aos defensivos tradicionais?
Marco Anton: O OCC é altamente competitivo devido à sua concentração. Ele reduz custos com defensivos e espaça aplicações. Em caldas mais complexas, pode gerar economia de até 40% por hectare.
Broto: Quais oportunidades o OCC pode explorar com a aprovação da Lei dos Insumos?
Marco Anton: O OCC pode potencializar biológicos, aumentando seu tempo de guarda e eficácia. Clientes obtiveram excelentes resultados ao combinar OCC com produtos biológicos.
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