Nesta terça-feira (11), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve reunido com o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros, para avaliar alternativas ao traçado da BR-242.

A rodovia transversal atravessa os estados do Mato Grosso e da Bahia, ligando a BR-163 à BR-158, dois dos mais importantes corredores de escoamento da produção agrícola brasileira. A estrada também pode ser considerada uma alternativa para o escoamento da produtos tanto pelos portos do Arco Norte quanto do Arco Sul, garantindo mais competitividade à região que é considerada a nova fronteira agrícola do País.

Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, a obra está dividida em três lotes para a pavimentação de 305 km entre os municípios de Santiago do Norte (MT) e Querência (MT).

Para o início dos trabalhos de pavimentação, serão necessárias a conclusão do Licenciamento Ambiental e dos estudos de componente indígena, uma vez que os trechos dos lotes B e C, que passam por Gaúcha do Norte (MT) e Querência (MT), possuem interferência de terra indígena, atravessando ao sul o Parque do Xingu.



A pavimentação da BR-158 teve a ordem de serviço assinada em setembro para o contorno de 12 km desviando da área indígena. Desta forma, as propostas de traçados alternativos para a BR-242 estudam contornos que desviem da área de abrangência de território indígena.

Além do beneficiamento às safras brasileiras, a obra é importante para o transporte escolar, de pacientes e o deslocamento das pessoas da região.

Para que o sistema seja mais efetivo e eficiente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conta com um programa de recuperação de estradas vicinais. Assim, o estudo de traçados alternativos leva em consideração um sistema interligado de rodovias municipais e substituição de pontes de madeira, que permitirão um fluxo mais eficiente.