O Brasil fechou 2023 com um grande avanço na transição energética. O País adicionou 10,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada de energia limpa e renovável, recorde anual – desse total, 87% foram provenientes de usinas fotovoltaicas e solares.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi um dos principais financiadores desse crescimento. A instituição aprovou R$ 19,6 bilhões em projetos de energia limpa e renovável no ano passado, um aumento de 62% em relação a 2022.

O maior aporte foi para o Complexo Eólico Babilônia Centro, localizado na Bahia, com capacidade instalada de 553,5 megawatts (MW) – a estimativa é de que o empreendimento evite a emissão de 950 mil toneladas de CO2.

Na área de transmissão de energia, o Brasil realizou dois leilões em 2023, que contrataram a construção de 10.655 quilômetros de linhas – os investimentos totalizam R$ 37,4 bi.

As obras leiloadas em anos anteriores também avançaram ano passado. A extensão registrada  foi de 5,3 mil km de novas linhas de transmissão. Com esse acréscimo na infraestrutura, o Sistema Interligado Nacional (SIN) pode escoar energia limpa e renovável excedente, gerada a partir das regiões Norte e Nordeste para o restante do Brasil.