O Governo de São Paulo anunciou, na última segunda-feira (19), a liberação da retirada de moluscos bivalves, como mariscos, mexilhões e ostras, provenientes de cultivos monitorados em São Sebastião, Ilhabela e Cananéia. A decisão foi tomada após a análise de amostras coletadas nos dias 13 e 14 de agosto pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), que resultou na reversão da suspensão anterior do consumo e comércio desses produtos.

As áreas liberadas incluem Cigarras em São Sebastião, Itapema em Ilhabela, e Itapitangui e Porto Cubatão em Cananéia. No entanto, a suspensão ainda permanece em vigor para as regiões de Toque Toque em São Sebastião, Cocanha em Caraguatatuba e Mandira em Cananéia, onde não foram realizadas coletas.

A suspensão anterior do consumo e venda de moluscos bivalves foi implementada devido à detecção de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas acima dos limites permitidos, conforme relatórios da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e da SAA. Desde 2021, um Plano de Contingência tem sido seguido para gerenciar os riscos associados a florações de microalgas tóxicas nas águas do litoral paulista.

Novas coletas estão programadas para monitorar todas as áreas de cultivo, embora condições climáticas e dificuldades de acesso tenham impedido a análise completa de todas as regiões.