A Operação São Paulo sem Fogo, do Governo do Estado de São Paulo, aplicou mais de R$ 25 milhões em multas por crimes de queimadas criminosas de janeiro a 16 de setembro de 2024. Ao todo, 23 pessoas foram detidas por suspeita de iniciar intencionalmente focos de incêndio. O monitoramento e fiscalização são realizados em conjunto por diversos órgãos estaduais, como a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e a Polícia Militar Ambiental.

A operação foi fortalecida por investimentos, incluindo a doação de 61 viaturas no ano passado, o que expandiu as ações de prevenção e repressão. A Polícia Ambiental atualmente conta com 1.866 policiais e 933 viaturas. Cada ponto de queimada identificado por satélites é inspecionado para identificar os responsáveis. Entre janeiro e setembro de 2024, foram atendidas 2.392 ocorrências e inspecionados 2.159 focos de incêndio, com 420 autos de infração emitidos, abrangendo mais de 107 mil hectares de áreas afetadas.

Além disso, a Fundação Florestal (FF) intensificou as ações preventivas, fechando 81 Parques Estaduais desde 1º de setembro e aumentando o número de bombeiros civis em 80%, de 57 para 102 profissionais. A área queimada nas Unidades de Conservação foi de 700 hectares, representando 0,07% da área total protegida, com o resgate de 80 animais silvestres, dos quais 44 morreram e 36 estão em tratamento.