No ciclo 2022/23 houve aumento expressivo nos tratamentos para controle do psilídeo (Diaphorina citri), o inseto transmissor da doença ‘greening’ à laranja, aponta estudo da Kynetec, o qual constatou que a intensificação do manejo da praga respondeu por R$ 271 milhões, ou 23% do mercado total de defensivos da cultura: R$ 1,2 bilhão.



De acordo com o levantamento, as vendas de inseticidas para o psilídeo saltaram 42%, ante R$ 191 milhões da temporada anterior. “Controlar o greening tornou-se um dos principais desafios para citricultores no Brasil e no mundo. A doença acarreta em danos severos à produtividade e à qualidade dos frutos”, ressalta o relatório.

De acordo com a pesquisa, no Brasil a adoção de tratamentos tendo como alvo principal o psilídeo dos citros subiu de 83% para 87% e nas regiões de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. “Os produtos chegaram a 98% da área cultivada. No Nordeste (BA+SE), região na qual a pressão do inseto tende a ser menor, a adoção também cresceu, de 39% na safra 2021-22, para 55%.