11/03/2024 às 09:36

Março dá início aos preparativos para primeira colheita dos experimentos da REDE CAFÉ

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Na primeira semana de março de 2024, pesquisadores, técnicos e bolsistas do projeto Rede estadual de avaliação de cafés no estado de Rondônia – REDE CAFÉ visitaram às unidades experimentais para iniciar a marcação das plantas visando a colheita de 2024. Os seis experimentos estão instalados em diferentes regiões do estado de Rondônia, em produtores parceiros e no campo experimental da Embrapa.

Os municípios que receberam as unidades experimentais foram Cacoal, Alta Floresta do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Cujubim e Ouro Preto do Oeste. “Considerando que são muitos clones para serem avaliados ao mesmo tempo  em diferentes regiões, a marcação das parcelas e etiquetagem de plantas é primordial para o sucesso das avaliações”, comenta João Deocleciano, analista da Embrapa.

:: Expectativa de alta produtividade

A visita técnica contou com a participação de equipes da Embrapa Rondônia, Emater-RO, UNIR e dos produtores parceiros. Essa será a primeira colheita das unidades experimentais, que foram implantadas em FEV/MAR de 2022. Durante a visita observou-se que as plantas se encontram em pleno vigor vegetativo e com carga produtiva acima do esperado.

“Estamos avaliando o ciclo de maturação de 64 clones, dessa forma, a colheita de todas as unidades será dividida em 3 etapas com o objetivo de classificar os clones quanto a maturação precoce, intermediária e tardia”, explica Marcelo Curitiba Espindula, pesquisador da Embrapa.

:: Investimentos em pesquisa e inovação

Essas avaliações fazem parte das atividades do projeto "Rede estadual de avaliação de cafés do estado de Rondônia", fruto da parceria entre Embrapa e Governo de Rondônia por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico – SEDEC.

As ações tiveram início em 2021 e tem como objetivo caracterizar os clones de café desenvolvidos pelos próprios cafeicultores do estado, agregando valor, conhecimento e inovação aos cafés regionais. O projeto é financiado pelo Fundo de Investimento e Desenvolvimento Industrial do Estado de Rondônia - FIDER.

"Esses investimentos em pesquisa são de extrema importância para o desenvolvimento e transferência de novas tecnologias para a Amazônia", ressalta Alexsandro Lara Teixeira, pesquisador da Embrapa.
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