O mercado de alface em agosto tem enfrentado grandes oscilações devido às variações climáticas em importantes regiões produtoras como Mogi das Cruzes, Ibiúna e Teresópolis. O clima quente e seco no início do mês, combinado com o retorno das aulas, impulsionou o consumo e elevou os preços. No entanto, a queda nas temperaturas nas semanas seguintes reduziu a demanda, levando a uma queda nas cotações.

Além da redução na demanda, as variações climáticas também resultaram em danos às folhas de alface, causando descartes significativos e agravando a situação dos produtores.

Por outro lado, há uma expectativa de melhora a partir da segunda quinzena de setembro, com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas. Esse cenário pode estimular o consumo e ajudar na recuperação das cotações, trazendo um alívio necessário aos produtores que têm enfrentado dificuldades devido à instabilidade do mercado.

Os produtores esperam que o aumento da demanda, impulsionado pelo clima mais ameno da primavera, compense as perdas sofridas em agosto e estabilize os preços no mercado de alface, tradicionalmente sensível às mudanças climáticas.