Os defensivos agrícolas empregados na cotonicultura brasileira movimentaram R$ 7,4 bilhões na safra 2023/24, alta de 9%, contra R$ 6,8 bilhões da temporada anterior (2022/23), mostra levantamento da Kynetec.

A cultura do algodão é a sexta em importância para a indústria de defensivos e, na última safra, totalizou uma área de cultivo recorde, de 2 milhões de hectares, 18% maior na comparação com o ciclo anterior. A categoria dos inseticidas se manteve na dianteira dos agroquímicos mais empregados no algodão, com negócios que totalizaram R$ 3,7 bilhões, 21% acima da safra 2022/23.

A pesquisa apurou crescimento de 10% na adesão aos fungicidas, para R$ 150 milhões, comparativamente a 2022/23. Houve, segundo o relatório, avanço do número de tratamentos, de 11,8 para 13,3, em média, em face de preocupações do produtor relacionadas às doenças ramulária, a principal da cultura e ao controle da mancha-alvo, esta, sobretudo, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Já os herbicidas tiveram recuo de 22% na temporada 2023/24, para R$ 1,148 bilhão, uma queda de R$ 300 milhões em relação ao ciclo 2022/23.