26/01/2024 às 09:32
Mercado livre de energia deve beneficiar pequeno e médio produtor
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Desde o início do ano mais de 3 mil consumidores já notificaram o encerramento dos contratos com distribuidoras de energia elétrica para migrar para o mercado livre de energia – janeiro é o primeiro mês de vigência da abertura desse modelo para consumidores do grupo A, de média e alta tensão, que passaram a ter essa opção, já disponível para as grandes indústrias. A mudança pode baratear as contas de energia dessas empresas em torno de 20%. "Mais de 12 mil pequenas empresas e médias empresas já demonstraram interesse de ingressar no ambiente livre para todos os meses de 2024. Estimamos que, ao todo, teremos algo entre 20 e 24 mil empresas aderindo, destaca Marcelo Loureiro, conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.De acordo com a portaria do Ministério de Minas e Energia (MME), os consumidores deverão escolher um comercializador varejista habilitado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – mais de 100 agentes varejistas já estão habilitados.Ao ingressar no mercado livre de energia, os consumidores continuam vinculados às distribuidoras, que é quem dispõe da rede por onde a energia passa. Mas podem escolher o fornecedor, assim como tempo de contrato, preço, tipo de energia, optando, por exemplo, por fontes de energias renováveis.A medida deve beneficiar sobretudo o pequeno e médio produtor. São supermercados, hortifrútis, padarias, redes de postos de combustíveis e outros negócios que estejam no grupo A de consumo.
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