14/02/2025 às 09:44
Mercado paulista de frango se mostrou aquecido nessa primeira quinzena de fevereiro
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O mercado de carne de frango está mais aquecido nesta primeira quinzena de fevereiro em São Paulo, aponta o mais recente boletim do Cepea-Esalq/USP, divulgado nesta sexta-feira (14).Segundo pesquisadores do centro, além da maior procura típica neste período – por conta do recebimento dos salários por parte da população –, a oferta está controlada, cenário que eleva os valores da proteína avícola negociada no atacado da Grande São Paulo.Já em Porto Alegre (RS), a forte onda de calor que atinge o estado nesta semana tem limitado a comercialização no atacado, à medida que muitos consumidores têm evitado se locomover por conta das altas temperaturas. Inclusive, a volta às aulas da rede estadual do Rio Grande do Sul foi adiada devido ao forte calor.Nesse contexto, agentes consultados pelo Cepea indicam que, embora muitos vendedores tenham tentado manter a tabela de preços, em certos momentos, foi necessário conceder descontos, em decorrência da dificuldade de comercialização no atacado de Porto Alegre.OvosA baixa oferta de ovos no mercado interno e o aumento da demanda levaram as cotações dos ovos a atingirem o maior patamar diário da série histórica do Cepea (o início das séries varia de acordo com as regiões), em termos nominais, em diversas praças nessa quarta-feira (12).Em termos reais, ou seja, considerando-se a inflação do período, o valor da proteína em Santa Maria de Jetibá, importante polo produtor do Espírito Santo, é o maior da série."Com a oferta reduzida e o bom volume de vendas, os patamares devem permanecer elevados pelo menos até a Quaresma, período em que, tradicionalmente, o consumo da proteína aumenta", explica o centro de pesquisas.No front externo, os embarques brasileiros de ovos (incluindo produtos in natura e processados) voltaram a aumentar em janeiro, alcançando o melhor desempenho desde junho/23, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).Ressalta-se, no entanto, que a exportação brasileira de ovos representa menos de 1% da produção total, ou seja, praticamente toda a produção nacional fica no País.
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