25/10/2024 às 15:18

MME promove série de workshops sobre regulamentação de políticas no setor de óleo e gás e transição energética

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Entre 31 de outubro e 10 de dezembro, o Ministério de Minas e Energia (MME) realizará uma série de workshops abertos ao público, focados nos próximos passos para a regulamentação de políticas públicas no setor de óleo e gás. O evento abordará temas fundamentais, como a lei do Combustível do Futuro e outras políticas aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em agosto. As inscrições podem ser feitas online, e os encontros ocorrerão no auditório do MME.

O ministro Alexandre Silveira enfatizou a importância desses eventos para consolidar o Brasil como líder na transição energética global: “O Brasil está comprometido em liderar a transição energética global, garantindo uma matriz ainda mais limpa e sustentável, mas sem perder de vista o desenvolvimento econômico e a inclusão social.”

Ao longo dos dez encontros, serão discutidos temas estratégicos, como o uso de biocombustíveis, regulação do gás natural, biometano e combustíveis sustentáveis para aviação (SAF). A programação também inclui debates sobre o aumento dos percentuais de mistura de etanol (E35) e biodiesel (B25), o programa Gás Para Todos, harmonização regulatória para o mercado de gás natural e integração de políticas de mobilidade sustentável.

O primeiro workshop, em 31 de outubro, abordará os percentuais de mistura do etanol e do biodiesel, um dos pontos-chave na produção de combustíveis renováveis. Em 6 de novembro, será discutido o programa Gás Para Todos, que visa garantir o acesso ao GLP para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025, promovendo segurança alimentar e acesso a tecnologias de cocção limpas.

Além disso, especialistas e representantes da indústria debaterão temas como expansão do biometano, avanços na captura e armazenamento de carbono (CCS) e o desenvolvimento de combustíveis sintéticos. A iniciativa destaca o compromisso do MME em criar políticas que impulsionem o crescimento econômico e gerem empregos, enquanto promovem uma matriz energética mais limpa e sustentável.
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