Está em operação desde segunda-feira (1º) a nova indústria de etanol, farelos e óleo de milho do Brasil, anunciou a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), nesta quarta-feira (3). Localizada no município de Maracaju (MS), a nova planta da Neomille, empresa pertencente à Cerradinho Bioenergia, possui capacidade de produzir anualmente 266 milhões de litros de etanol, 161 mil toneladas de DDGS, 10 mil toneladas de óleos.

Agora, o País passa a contar com 22 unidades industriais de etanol de cereais, sendo 10 delas com dedicação exclusiva. O etanol de milho e cereais já representa mais de 20% da produção nacional do biocombustível.

“Nos últimos anos, o Brasil se posicionou fortemente em defesa dos biocombustíveis renováveis, em substituição às matrizes fósseis”, comenta Guilherme Nolasco, presidente-executivo da Unem, entidade que representa mais de 90% da capacidade instalada no Brasil.

“Com isso, o País atrai investidores que buscam novos modelos econômicos com foco na conservação da biodiversidade e no desenvolvimento das pessoas, garantindo a geração de riquezas para todos. O setor de etanol de cereais atua justamente no fortalecimento de um círculo virtuoso de desenvolvimento, com estímulo a diferentes cadeias produtivas, do campo até a cidade”, completou o executivo.

A nova planta inicia a produção após 18 meses de obra, dentro da previsão inicial do projeto – ao todo, foram cerca de 4.500 profissionais envolvidos durante a fase de construção, cujos custos alcançaram R$ 1,080 bilhão. Com a conclusão, a expectativa é criar cerca de 200 empregos diretos e 600 indiretos.

Renato Pretti, diretor-executivo do Negócio Milho da Cerradinho Bio, esteve à frente da implantação da nova fábrica e destacou a colaboração e agilidade nas relações com o governo do Mato Grosso do Sul, em especial a eficiência do processo de licenciamento, que permitiu que a empresa finalizasse as obras dentro do prazo planejado.

“Foram muitos desafios vencidos por uma equipe de excelência que nos dá muito orgulho. Agora, estamos prontos e liberados para funcionar com força total, além de ansiosos para alcançar todo o potencial da nova fábrica”, disse Pretti