10/01/2025 às 16:53

Pesquisa da Embrapa indica que embalagens tecnológicas e sustentáveis são pouco usadas para carnes

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Uma pesquisa, realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste, aponta que o uso de embalagens tecnológicas para carnes ainda é baixo, apesar da busca da população por alternativas práticas e que ofereçam segurança alimentar adequada.

O estudo foi realizado em estabelecimentos de São Carlos, no interior paulista, e aponta que a maioria dos açougues e casas de carne da cidade ainda utiliza métodos comuns, como sacos plásticos e bandejas de poliestireno, no processo de embalagem.

Segundo a pesquisadora Claudia De Mori, apesar de as embalagens a vácuo terem se tornado populares nos últimos anos, a adoção de tecnologias mais modernas ainda é praticamente inexistente. Isso contrasta com o cenário global, no qual há a mudança entre embalagens mais tradicionais ou opções mais tecnológicas e modernas.

Foram entrevistados 24 comércios varejistas, destes 62,5% casas de carnes ou açougues e os demais 37,5% de açougues dentro de redes de supermercados.

Destes estabelecimentos, os sacos plásticos são as embalagens mais comuns, presentes em 87,5% dos comércios. Atrás dele está a embalagem a vácuo (79,2%) e bandejas de poliestireno cobertas com filme plástico (66,7%).

Segundo a Embrapa, as opções mais recentes oferecem garantia de qualidade e sustentabilidade. Entre elas, estão as embalagens a vácuo (a mais comum entre a população), embalagens em atmosfera modificada, embalagem ativa, embalagem inteligente e revestimentos/filmes comestíveis.
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