14/05/2024 às 09:58
Produção brasileira de feijão deverá ser suficiente para atender o mercado interno
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Nesta terça-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novas projeções para a atual safra brasileira de grão.A estimativa da produção de feijão para 2024, considerando-se as três safras, deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, crescimentos de 0,1% em relação a projeção anterior e de 11,1% em relação a 2023. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2024, possivelmente não havendo necessidade da importação do produto.A produção da 1ª safra de feijão foi de 1,0 milhão de toneladas, aumento de 0,8% frente à estimativa de março; o rendimento médio esperado foi 3,3% maior, enquanto a área a ser colhida declinou 2,4%. Destaques positivos para o Ceará, que aguarda um crescimento de 24,3% na produção, devido à reavaliação positiva no rendimento médio, de 22,9% e na área colhida, de 0,9%; para o Paraná, que informou um crescimento mensal de 1,7%; e para Pernambuco, que informou um crescimento de 38,8% na produção, resultado do aumento de 52,6% no rendimento médio, embora houvesse declínio de 9,2% na área colhida. Os declínios na produção foram verificados na Bahia (-14,8%), em Minas Gerais (-1,5%) e em São Paulo (-5,7%).A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,6 milhão de toneladas, praticamente estável em relação a março, com declínio de 691 toneladas (-0,0%). Os declínios da produção foram informados pelo Pará (-3,9%), Maranhão (-0,3%), Pernambuco (-20,8%) e Paraná (-0,4%). Os aumentos da produção foram informados pelo Ceará (3,0%), pela Paraíba (12,0%), por Alagoas (16,0%), por Minas Gerais (4,7%), por São Paulo (3,4%) e por Goiás (0,5%). Na presente safra, o Paraná deve se consolidar como grande produtor de feijão durante a 2ª safra, participando com quase metade da produção esperada (49,8%). A produção paranaense deve alcançar 774,0 mil toneladas na safra corrente.Com relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de 711,6 mil toneladas, declínio de 0,8% frente à estimativa de março, com a área a ser colhida reduzindo-se em 0,8%. Houve declínio de 3,6% na estimativa da produção de São Paulo em relação a março, tendo a área plantada retraído em 4,2% e o rendimento médio aumentado em 0,6%.
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