03/12/2024 às 16:30

Programa de Irrigação do governo gaúcho é tema de seminário na Fenasoja 2024

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Pagamento de 20% do valor do projeto de irrigação, até o teto de R$ 100 mil a cada produtor rural. Esse é o objetivo do Programa de Irrigação do Rio Grande do Sul, lançado em março deste ano e que busca aumentar a área irrigada do estado nos próximos anos.

Nesta terça-feira (3), o programa foi tema de debate na nona edição do Seminário de Irrigação, que faz parte da programação da Fenasoja 2024.

O seminário é uma realização das secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em parceria com a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar), e reuniu cerca de 200 pessoas.

O Programa de Irrigação é destinado a todos os produtores rurais, permitindo a instalação dos mais diversos sistemas de irrigação, seja aspersão, localizada, sulcos ou reservatórios de água. A expectativa é que a área irrigada aumente em mais 100 mil hectares no RS até 2027.

“A irrigação é o seguro mais garantido de um produtor. O governador Eduardo Leite já anunciou R$ 213 milhões para investimentos em irrigação nos próximos anos. Isso mostra que o Estado está avançando para conseguirmos cada vez mais projetos para aumentar a rentabilidade dos nossos produtores”, afirmou o titular da Seapi, Clair Kuhn.

Case de sucesso

Um dos cases de sucesso de irrigação apresentados durante o seminário foi o do produtor Leandro Mittelstadt, do município de Sete de Setembro, que possui uma área de 22 hectares onde produz soja e milho, além de atuar com a atividade leiteira.

Mittelstadt aderiu à primeira etapa do Programa de Irrigação para a instalação do sistema de irrigação por aspersão em cinco hectares de pastagens. O projeto, com investimento total de R$ 110 mil, já foi concluído e o produtor recebeu do governo do estado uma subvenção de R$ 15 mil.

“Já tínhamos a ideia de fazer a irrigação, mas o programa, com a ajuda financeira, foi o que nos fez tomar a decisão. Hoje já notamos diferença na produtividade e conseguimos manter a estabilidade na produção da pastagem, garantindo o alimento dos animais”, enfatizou o produtor.




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