06/01/2025 às 13:46
Projeto da UTFPR lidera avanços no mapeamento do solo no Brasil
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A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realizou no final do ano passado o lançamento da coleção de mapas do MapBiomas Solo, disponibilizando para consulta novos dados sobre as propriedades do solo brasileiro. O projeto nacional é coordenado por pesquisadores do Laboratório de Pedometria do Campus Santa Helena.O evento foi realizado no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília. A cerimônia contou com a presença de profissionais da área, representantes de órgãos governamentais e parceiros da iniciativa, que discutiram os avanços no mapeamento de propriedades do solo em todo o território nacional.O projeto MapBiomas reúne pesquisadores, estudantes e colaboradores de diversas áreas para investigar e mapear características essenciais do solo brasileiro. Por meio da integração entre ciência, inovação e tecnologia, tornam-se públicas novas informações fundamentais ao planejamento agrícola, à preservação ambiental e ao combate às mudanças climáticas.Entre as novidades da coleção, estão os mapas que detalham atributos, como a textura do solo, granulometria e estoques de carbono orgânico. Essas propriedades têm implicações diretas para o manejo sustentável do solo e para as políticas de conservação.Os mapas já estão disponíveis ao público no portal do MapBiomas e podem ser utilizados para diversas finalidades, como planejamento territorial e análise ambiental.:: Mais sobreAlém da pesquisa, o MapBiomas também realiza atividades de extensão para democratizar o conhecimento e treinar estudantes e profissionais, integrando as atividades do laboratório ao ensino e à pesquisa. “Nosso objetivo é não apenas gerar dados, mas garantir que eles sejam acessíveis e aplicáveis por agricultores, gestores e outros pesquisadores”, afirma o professor coordenador do projeto, Alessandro Samuel-Rosa.A docente participante do projeto, do Campus Dois Vizinhos, Taciara Zborowski Horst, afirma que é preciso envolver os estudantes nestes processos. “Isso é essencial para formar profissionais conscientes da importância do solo para o futuro do planeta”.
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