A produção de grãos na safra 2023/2024 fechou com uma estimativa de 298,41 milhões de toneladas, uma redução significativa de 21,4 milhões em comparação ao ciclo anterior, segundo o 12º Levantamento da Safra divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (12). A queda foi atribuída à irregularidade das chuvas no início do plantio e à seca prolongada que afetou estados do Centro-Oeste, Matopiba, São Paulo e Paraná, além do excesso de precipitações no Rio Grande do Sul.

Apesar das adversidades, esta ainda é a segunda maior safra da história, com uma área semeada de 79,82 milhões de hectares, um aumento de 1,6%. Contudo, a produtividade média caiu 8,2%, impactando culturas como soja e milho, que registraram significativas perdas devido às condições climáticas desfavoráveis.

No caso da soja, principal commodity agrícola do Brasil, a produção recuou para 147,38 milhões de toneladas, 7,23 milhões a menos que no ciclo anterior. O milho também foi afetado, com a colheita estimada em 115,72 milhões de toneladas, queda de 12,3%