02/05/2024 às 11:49
Seca no Sudeste fica mais intensa, diz Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
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Na comparação entre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve uma intensificação da seca no Estado de São Paulo com o aumento da área com seca moderada de 5% para 20% do território paulista, o que contribuiu para o aumento da intensidade da seca na região Sudeste. No sentido oposto, Minas Gerais registrou um abrandamento do fenômeno com a redução da área com seca moderada de 17% para 15% do estado. No Estado do Rio de Janeiro a seca deixou de ser verificada em março, sendo que o RJ se juntou ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina como únicos estados nessa condição. Por sua vez, o Espírito Santo se manteve somente com seca fraca – a mais branda na escala do Monitor.Em termos de áreas com seca, São Paulo registrou aumento da área com o fenômeno de 74% para 77% do território paulista. Minas Gerais e Espírito Santo tiveram uma redução da área com seca respectivamente de 66% para 57% de MG e de 100% para 63% do ES. No caso do Rio de Janeiro, a seca deixou de ser registrada no território fluminense. Com esse cenário, a região teve uma diminuição da área total com o fenômeno de 69% para 60%.:: Cenário nacionalEntre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 11 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rondônia. Já em outros seis estados a seca se intensificou nesse período: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins. Em termos de severidade, a seca ficou estável em sete unidades da Federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno, que deixou de ser verificado no Rio de Janeiro.Na comparação entre fevereiro e março, quatro estados registraram o aumento da área com seca: Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Em 13 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em outras sete unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em março, mês em que o Rio de Janeiro deixou de registrar o fenômeno.Cinco unidades da Federação registraram seca em 100% do território em fevereiro deste ano: Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 1% a 89%.Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de março, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre fevereiro e março, a área com o fenômeno caiu de 6,84 milhões para 6,41 milhões de km², o equivalente a 75% do território brasileiro.
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