A macaúba está se destacando como uma alternativa sustentável na produção de biodiesel. Atualmente, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA) estimula o papel estratégico da espécie nativa do Brasil no estado, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da CATI Sementes e Mudas.

Com o fomento, o acesso e cultivo da planta a pequenos e médios agricultores é facilitado, visando transformar o estado em polo nacional na produção de óleos vegetais com potencial de alto valor econômico e ambiental, com macaúba tornando-se uma alternativa a outras culturas, como a soja, o milho e o girassol.

“Essa palmeira pode produzir biodiesel e produtos com valor agregado, recuperando áreas ambientais degradadas e gerando renda local, representando importante alternativa para os produtores rurais paulistas”, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai.

Entre os planos, o órgão quer lançar sua primeira cultivar comercial para plantio em escala nos próximos anos, além do aprofundamento na parte genética, com a produção de 4 a 5 mil toneladas de óleo por hectare, que serão obtidos a partir da clonagem de genótipos derivados de cruzamentos dirigidos entre plantas de alto valor agronômico.

Segundo a secretaria, com a adoção da Lei do Combustível do Futuro, a macaúba pode ganhar uma fatia do mercado e potencializar a produção da espécie, já que é vista como uma cultura estratégica para a agricultura sustentável e desenvolvimento econômico.